2know edtech

criado por professores inquietos para professores que desejam mais

Quem somos?

Somos a 2KNOW EDTECH,  uma startup de educação que tem o propósito de impactar a aprendizagem a partir do desenvolvimento socioemocional e com aplicação intensiva de tecnologia da informação.

Nascida da inquietação de três professores que buscavam entender como cada aluno poderia aprender mais e melhor, seus idealizadores desenvolveram uma solução digital  que mapeia o perfil de aprendizagem dos estudantes e  potencializa suas capacidades de forma personalizada, considerando as especificidades de cada indivíduo.

Danilo Pastorelli

Educador Sistêmico e Professor Universitário, Teaching & Learning in Higher Education (Finland), Mestre em Economia e Graduado em História, Analista Comportamental, Conferencista e Trainer.

Adailton Azevedo

Professor Universitário e pós na HSMu, Mestre em Economia e Graduado em Administração, professor de NeuroMarketing e Neurovendas, Conferencista e Trainer.

Solange Dias

Professora universitária, Especialista em Gestão Escolar, com larga experiência em Mediação de Conflitos, Formação em Coaching Pessoal, Mestre e Doutora em Direito pela USP, Advogada

A inquietação

SE CADA INDIVÍDUO APRENDE DE MANEIRA ÚNICA, POR QUE A ESCOLA SÓ ENSINA DE UM JEITO?

Uma das maiores frustrações geradas no ambiente educacional assenta-se na constatação de que a escola tem uma forte tendência de homogeneizar seus estudantes, ignorando que eles possuem suas individualidades e especificidades, tanto na forma como aprendem coisas novas, quanto como se  expressam no mundo.

Isso gera efeitos muito nocivos nos resultados da aprendizagem, nas avalições internas e externas, na percepção de pertencimento, no engajamento dos estudantes e, sobretudo, na relação de prazer e alegria que, em geral, as pessoas sentem ao aprender algo diferente, porque acaba por criar exclusão daqueles perfis de aprendizes que não se adequam ao padrão normativo. 

Nós da 2Know Edtech entendemos que com uma dose poderosa de tecnologia da informação - análise e  tratamento ético e responsável de dados - aliado a um programa robusto de desenvolvimento de capacidades cognitivas, socioemocionais e comportamentais é possível elevar os padrões de qualidade do ensino e da aprendizagem, ao mesmo tempo em que promovemos o senso de pertencimento e a motivação no aprendizado.

Nossa motivação

DEPOIMENTO DO COFUNDADOR ADAILTON AZEVEDO

Em uma dado momento de minha jornada, diante de um grupo de alunos que se sentiam fracassados, me questionei: o que fiz por eles? O que deveria ter feito a mais? O que eu não deveria ter feito? O que farei para tirá-los desta situação? Nesta dolorosa reflexão algumas hipóteses surgiram, porém uma pergunta silenciou e secundarizou todas as hipóteses: quem deve protagonizar a aprendizagem?

Eu estava buscando em mim uma resposta que deve ser encontrada prioritariamente pelos protagonistas. Não tratava-se de fugir da minha responsabilidade, mas tomar consciência de que eu ainda me colocava como sujeito mais importante no processo de aprendizagem, um grande engano e talvez a principal raiz daquele fracasso.  O sujeito mais importante no processo de aprendizagem é o aprendiz, por isso ele deve ter o protagonismo. Se o aluno for protagonista do seu processo de aprendizagem, consciente do que precisa aprender e da forma como ele aprende, ele vai encontrar o melhor caminho para atingir os seus próprios objetivos com o professor. Dar ao aprendiz o protagonismo é assumir a coadjuvância de um mentor que o orientará em sua jornada individual.

Um desafio ainda maior se descortinou diante de minha missão docente. Como posso ajudar os meus aprendizes a chegarem a uma maturidade e um protagonismo tão sólido a ponto de controlarem totalmente seu aprendizado?



DEPOIMENTO DO COFUNDADOR DANILO PASTORELLI


A despeito das boas avaliações institucionais e da alta aprovação do meu trabalho como professor de educação básica e ensino superior, do carinho que os alunos dispensavam a mim e do respeito que tinha dos meus pares, eu sentia que precisava mudar algo na minha prática docente. Não dava para continuar fazendo o que sempre fiz. Eu considerava meus alunos uma grande massa homogênea de gente. E nunca me ensinarem ver de outra maneira.

Professor tradicionalíssimo desde 2005, daqueles que sempre apostavam na fórmula do giz, lousa e cuspe, só decidi alterar minha maneira de ensinar depois que tive contato com um programa de formação docente em 2016 e, ainda mais profundamente, com outro baseado no modelo finlandês, em 2018.

A partir dali eu compreendi que a aprendizagem era, de fato, algo centrado no estudante, não em mim. Metodologias ativas, cultura maker, recursos tecnológicos, planejamento reverso, habilidades e objetivos de aprendizagem, enfim, tudo novo parecia fazer muito mais sentido agora. E fui para a arena, munido de todas essas novas abordagens.

Para minha surpresa, meu "novo jeito de ensinar", recheado de aprendizado ativo e vontade de fazer diferente, foi um estupendo fracasso. Meus alunos de graduação não se engajaram, não consegui me conectar com eles, como de hábito, e passei a questionar se, de fato, eu era um professor. Foram 6 meses sofridos e frustrantes. Na verdade, uma vez mais, quis nivelar todos os meus alunos, igualá-los.

Foi a partir daí, em conversas infinitas com Adailton Azevedo, que juntos tivemos a ideia de investigar em profundidade o que realmente acontecia no processo de aprendizagem das pessoas. Do estudo dos estilos de aprendizagem, passando pelas questões ligadas ao pertencimento, aos perfis comportamentais e à motivação.

Entendi que cada aluno é único e, como tal, tem o direito de aprender do seu jeito.

 


DEPOIMENTO DA COFUNDADORA SOLANGE DIAS


Durante anos atuei como coordenadora na gestão de um grande curso de Direito na cidade de São Paulo. A experiencia me proporcionou a oportunidade de lidar quotidianamente com situações conflitivas que afetavam diretamente o processo de aprendizagem dos alunos e contribuíam para elevar os índices de evasão escolar: episódios de humilhação, de constrangimento, de bullying, relacionados a baixa autoestima, a falta de empatia, a comunicação violenta, a crenças limitantes e a inseguranças de todos os tipos.

Eu me perguntava qual o papel da academia na superação desses problemas que ultrapassavam o desenvolvimento de competências técnicas. Ao me debruçar sobre a questão pude constatar que o ambiente escolar e seus protagonistas (professores, estudantes e gestores) arraigados a uma cultura de rígida hierarquia e de competitividade muitas vezes acirravam conflitos latentes e nunca se ocupavam de encará-los de frente.

Antes de conhecer o Sistema Invictus eu não julgava possível resolver essas questões em larga escala (mas apenas de forma pontual), o que se tornou possível a partir da utilização de poderosas ferramentas tecnológicas aliadas à experiência dos profissionais envolvidos nessa missão.

Minha motivação hoje consiste em poder compartilhar com a comunidade escolar a vontade de superar desafios e a compreensão de que todos somos capazes de desenvolver nosso potencial humano. Quero colaborar com isso. Esse é o meu lugar no mundo!


Uma investigação profunda

Há inúmeras variáveis que podem concorrer para o fracasso escolar - no nível básico ou no superior - de estudantes pelo mundo todo: capital cultural prévio escasso, condições socioeconômicas desfavoráveis, ambiente educacional comprometido, dificuldade de acesso à tecnologia ou mesmo a precária formação técnica dos professores.

Apesar delas, desenvolvemos uma pesquisa acadêmica e encontramos evidências práticas de que a mudança do mindset (padrão mental), a realização de incrementos na motivação e o engajamento do estudante, aliados ao desenvolvimento de um método próprio de estudos, são capazes de trazer ao estudante que enfrenta esses desafios melhores condições de ensino, resultados efetivamente mais consistentes em sua aprendizagem e, principalmente, o desenvolvimento da autonomia e do protagonismo na relações com os outros e consigo mesmo.